Convívio 2026 no dia 2 de Maio, na Região do Porto

Falecimento do Alberto Machado

 É com imensa tristeza que vemos partir mais um dos nossos, o Alberto Machado, aqui ficam os mais sinceros pêsames á família e que descanse ...

 É com imensa tristeza que vemos partir mais um dos nossos, o Alberto Machado, aqui ficam os mais sinceros pêsames á família e que descanse em paz, um até breve camarada.

Homenagem prestada pelos camaradas presentes no velório, e lida pelo Furriel Fernando Moreira Rodrigues.

Camaradas e amigos

Hoje estamos aqui para nos despedirmos do nosso camarada e amigo Alberto Mendes Machado.

Neste contexto, costuma-se dizer algumas palavras de circunstância e é o que vou tentar fazer, se a emoção me permitir.

Conheci, conhecemos o Machado, no longínquo ano de 1972, na longínqua Angola, no 25º curso de comandos, do qual resultaria a nossa gloriosa companhia de comandos, a 2041.

Quis o destino e a nossa vontade, porque nos escolhíamos uns aos outros, que ficássemos, juntamente como Ferreira, o Lourenço e inicialmente o “Toureiro” e posteriormente o João Evangelista, na mesma equipa de combate, a 1ª do 5º grupo, que tive a honra de chefiar.

Eras único. Rebelde, mas leal, honesto, amigo, camarada.

Durante a nossa comissão em Angola, vivemos bons e maus momentos, mas vivemos.

Chamavas-me, aliás, como quase todos os camaradas soldados e cabos, CHEFE CHICO. È verdade, eu era um bocado rígido no que à disciplina dizia respeito, mas foi sempre com o intuito de que tudo corresse bem, e que àqueles que estavam sob o meu comando, nada de mal aconteceria. E assim foi. Viemos todos sãos e salvos, apesar dos perigos porque juntos passamos.

Recordo que, pelo Natal, eras sempre o primeiro a ligar-me para desejar boas festas. Sempre me lembrarei disso pelo Natal.

Pois é amigo, a vida terrena é assim, tem a sua finitude. Mas as pessoas especiais, como tu, que adormecem na morte, jamais serão esquecidas. Jamais serás esquecido.

Como referi há pouco tempo, na despedida de outro camarada, o José Fernandes Almeida Lopes, e como escreveu o autor do livro “O Principezinho”: Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós. De ti fica a eterna saudade, que sempre iremos sentir. De nós levas a amizade, a camaradagem e o nosso respeito.

Descansa em paz meu, nosso amigo e camarada. Até sempre.

Camaradas, por Portugal, pelos Comandos e pelo Machado: MAMA SUME.





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